domingo, 12 de janeiro de 2014

O Vendedor de Sonhos

Hoje, tal como ontem e outras tantas noites, não durmo.
Triste deve estar o Vendedor de Sonhos que, lá fora me aguarda ansiosamente.
Infelizmente não posso e não me apetece sequer sonhar, tal é o tormento de ter de voltar a acordar neste mesmo pesadelo.
Longe vão os tempos em que os teus sonhos me embalavam a noite e me coloriam os dias.
Bem sabes como é doloroso viver um instante da vida sem sonhar.
Havias de poder tornar os teus sonhos eternos e a realidade efémera para que eu pudesse voltar a chamar-te.

 

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