domingo, 21 de agosto de 2016


Caminho e penso. E no silêncio
dos meus passos o ruído do meu 
ser me acompanha, me persegue.

Sou assim, companhia de mim
mesmo, até quando desejo estar só,
livre dos meus pensamentos.

Por vezes tenho a felicidade de 
trocar palavras com outras vozes 
que não a minha. 

Sempre gostei de conversar, conhecer, 
perceber que como eu, os outros 
também sentem as suas vidas, 
observam em seu redor e coabitam 
neste universo, nesta dimensão temporal.

E do dialogo surgem ideias, nascem 
amizades, cresce o respeito e a admiração. 
Nem tudo é perfeito, mas a pluralidade é a 
maior riqueza da humanidade.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016



Ontem devolvi-me para dentro de mim como não fazia faz longo tempo.
Senti-me triste e só, e neste espaço de confissões em que partilho comigo o meu coração, aprecio a calma desta serenidade.
Desta vez, a angustia não reverteu em desespero, mas numa natural constatação que eu sou assim mesmo, sempre fui.
Não sei se preciso, se mereço, apenas sou alguém que vive nesta constante bipolaridade entre querer e conseguir viver a minha vida em paz comigo mesmo.