terça-feira, 4 de março de 2014


Boa tarde,

O processo de criação em que estou envolvido neste momento, preenche os vazios da minha vida.

Sinto-me maravilhosamente bem de poder partilhar estes delírios, desejos, prazeres e tristezas, angústias e melancolias.

Liberto-me delas, expurgo-as quando as escrevo e as entrego para vocês. Em todos os momentos de sofrimento que vivi, sempre escrevi, foi a força que me protegeu dos meus próprios fantasmas. Tive a necessidade de escrever, libertar o que não conseguia falar.

Agora, escrevo também com objetivos estéticos, preocupo-me com a sonoridade dos meus poemas, gosto da harmonia e tento que ela se reflita no desencadear das palavras.

O que me inspira são os sons e o silêncio, inspira-me a alvorada e o crepúsculo, inspiram-me todos aqueles sentimentos que percorrem o meu corpo e me causam emoção, vontade de chorar ou de amar.

O meu ego cresce com os comentários que recebo neste blog e fora dele, eu namoro este espaço continuamente, cuido dele, para mim e para vocês.

Muito obrigado por estarem presentes,

Filipe

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