domingo, 13 de julho de 2014


O poeta contemporâneo vive no mundo real, o que não implica que viva essa realidade.

A sua imaginação segue os desvios da abstração, segue a negação dos indecisos, segue a compaixão dos inseguros e a sinceridade dos atormentados.

O poeta é liberdade, é um grito que clama justiça, é o desespero de quem vê o sofrimento para além da racionalidade.

O poeta não é perfeito, não sente mais, mas os seus olhos estão despertos, os seus ouvidos escutam a dor indecifrável do sofrimento, pois ele mesmo a sente dentro dele.

O poeta entende a voz dos insubmissos e é a voz dos revoltados.

O poeta vive a loucura de quem não cala o que sente.

 

 

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