Vivo um tempo
diferente, em que não sou quem era.
A ruptura deixou um
vazio dentro de mim,
perdi referenciais de
sofrimento,
E assim sinto-me no
limbo da consciência que
me impede de pensar e
ser quem sou.
Não me encontrei ainda
dentro desta nova
fórmula, desta solução
saída de uma proveta
experimental.
Deambulo sob o manto
escuro da noite,
ofusca-me a luz forte
do sol,
navego sem bussola,
Passo a passo
reconstruo-me,
sigo desejos e sonhos,
desamarrado de tantos
fantasmas.
Luto comigo, não quero
parar uma
vez mais de viver,
esperando a perfeição,
tento readaptar-me
para aceitar
a simplicidade da
vida.
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