Quando eu morrer tenho um desejo, porventura desmedido, mas como só vou
morrer desta vez, aceitem-no como um capricho. Pensem em mim com carinho e
sorriam.
Construí a minha vida, embalado pelo vosso afeto que me ajudou a
suportar a aridez da indiferença.
Tentei sempre afirmar a minha gratidão, o quanto me sensibilizava um
abraço, um beijo, um simples oi, olá, um tudo bem.
Pequenos gestos que me animaram, que cultivei, que me fizeram sentir
vivo.
Se as emoções calaram a minha voz, as lágrimas apagaram as
minhas palavras, estou certo que um gesto vos retribuiu.
Se mesmo assim, tal não aconteceu, dedico-vos o meu pensamento neste
texto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário