sexta-feira, 2 de maio de 2014


Penso neste emaranhado do amor, paixões e desilusões.

Adivinho que por mim se cruzam pessoas que são amadas por quem não querem amar, imagino que diante de mim estão pessoas que amam quem não as quer amar

Este é o constante desencontro dos sentimentos, o desassossego dos românticos.

O sofrimento de quem nunca abriu o coração e a devoção dos que todos os dias tentam conquistar uma emoção, um sorriso.

E o racional não domina, felizmente, pois mataria logo a esperança. A esperança é a âncora dos que sonham e sentem.

Não sei se a paixão é eterna, mas sei que existe e emana o perfume da primavera.

O amor eterno é mutável, transforma-se para resistir, que perfeição.

Perfeita também é a pluralidade de personalidades e a diversidade de emoções.

Quem viverá uma vida mais rica, aquele que nunca amou e foi amado, ou o que amou ardentemente sem ser amado?

 

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