sábado, 15 de fevereiro de 2014

Boa tarde,

A razão do meu silêncio neste site não é desmotivação nem desinteresse.

Penso, falo, ouço, converso, choro, rio. Enriqueço todos os dias a minha vida, as emoções se tornam intensas, variam entre estados de espírito.

Passo por maus momentos, em que sofro e faço sofrer, passo por deliciosos momentos em que sou invadido por uma felicidade, que nem julgo existir, efêmera e irreal.

Tento organizar tudo na minha cabeça, dependo racionalmente de método no pensamento. É uma ancora que me prende à terra, uma forma de pertencer a este espaço, partilhar rituais e socializar.

Neste preciso momento estão a acontecer coisas importantíssimas na minha vida, que mantenho privadas, e sinto que a poesia está, por essa razão, presa a palavras que não quero proferir, por isso sufoco, sufoco na dor do silêncio.

Tenho que resolver a vida para conseguir criar. Sem criar também não resolverei a vida. E este é o eterno carrossel do desassossego, sobrepor a arte às pessoas e vice versa. bem sei que não existe equilíbrio, existe um ou outro, tudo ou nada.

penso assim incessantemente em silêncio.

Filipe

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