Desejos ocultos
De olhos vendados e as
mãos amarradas, assim estava ele imóvel no centro da sala. A sua pele era a
expressão desse êxtase que ele sentia na nuca, do sopro da cada palavra dela.
Ouvia os saltos
caminhar em seu redor e imaginava as longas pernas se transportando em belas
botas de couro. Em todo esse movimento, o seu espirito perdia-se nos pés que
ele ansiava tocar e beijar.
Notando a sua
desatenção, ela o repreendeu, batendo-lhe de leve com o seu chicote de amazona
e ele gostou, pois gostava daquele toque na sua pele desperta. Ela sabia disso,
via no rosto a felicidade.
Ele nu, ela vestida a
rigor, com o seu arreio, por cima de body transparente e sensual, o mundo
parecia ter acabado e só eles existiam, se entregavam cada um ao seu papel, com
um enorme desejo.
Tudo era consensual,
ambos gostavam de criar cenários novos e jogos que lhes permitissem usufruir de
um prazer mais intenso que podiam prolongar por mais tempo. A imaginação levava-os
a desfrutar de sensações que se traduziam em excitação, múltiplos orgasmos.
Ela subitamente o
agarrou e ordenou-lhe que se ajoelhasse, lentamente ele foi descobrindo o
cheiro dela, sentiu o arreio lhe tocando a face e adivinhou o toque da pele. Em
seguida ela sentou-se na sua frente e colocou a sua bota sobre ele e
ordenou-lhe que lhe tirasse a bota e lhe beijasse o pé.
Obedientemente,
desatou a longa bota, acariciando a perna. Ela de cima sentia o seu desejo
crescer, ele beijava um e outro pé lentamente, contemplando a sua perfeição.
Como prémio tirou-lhe a venda e deixou-o observa-la sentada. Ele deitou a
cabeça sobre a sua perna macia.
Sempre amarrado, ela levantou-se
e mandou-o deitar no chão, com os seus pés pisou devagar o seu corpo, sentido
que o excitava ela continuou sentindo o tesão no seu pé, enquanto tirava o
arreio e o body. Nua, sentou-se sobre a sua cara, ele esperou que ela desse a
ordem para começar a beijar, lamber e chupar até que ela gozasse bem
gostosamente.
Depois, sentido mais desejo,
sentou-se sobre o seu pau e deixou-se penetrar sem pedir licença. Ele agradeceu
tanto merecimento e gratidão, sentiu aquela energia trespassar-lhe o corpo
todo, estremeceu de prazer. Os dois continuaram por longo e prazeroso tempo,
entre brincadeiras e jogos de poder. Ambos conquistavam nesses momentos de
intimidade uma existência irreal que os mantinha felizes e realizados.